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Se compreender é impossível, conhecer é necessário.
Primo Levi

“Do rio que tudo arrasta se
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Mas ninguém diz violentas as
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Time is so old and love so brief
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Ai que preguica! (Macunaima)

No creo en la eternidad de las peleas
Y en las recetas de la felicidad (John Drexler, Mercedes Sosa)

Na aula de hoje: Todo vice é um Kinder Ovo; vem com uma surpresa dentro.



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O dia em que ajudei Hector Julio Páride Bernabó a amarrar um pacote

Trabalhava na época, (91), numa revista latino-americana, sobre cultura. Tinha saído da sala da redação e quando volto, vejo um senhor sentado em minha mesa. Me aproximo e ele me pergunta: Ô minha filha, empresta seu dedo para fazer o nó neste barbante.

Era um embrulho em papel pardo e pus o dedo sobre o barbante. Enquanto ele dava o nó e o laço, fui subindo o meu olhar e descobrindo quem era o sujeito. O "próprio": Carybé. Ele agradece , se levanta e sai vestido de calça de linho branco e nos pés, uma sandália de couro.

Aqueles presentinhos do universo, inesperados.

Carybé: Lanús, 7 de fevereiro de 1911 — Salvador, 2 de outubro de 1997

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