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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

acesso a informações públicas - Campus Party

06:43
20/01/2011

ONGs cobram agilidade na aprovação de lei de acesso a informações públicas

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Organizações não governamentais (ONGs) que participam da Campus Party, em São Paulo, cobraram na noite dessa quarta-feira (19) agilidade do Senado na aprovação da Lei Geral de Acesso à Informação - Projeto de Lei (PL) 41, de 2010.

O PL, que hoje está aguardando nomeação do relator na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado, regula os procedimentos a serem observados pelos órgãos públicos para garantir o acesso à informação sobre as ações do governo. Também trata do controle de informações sigilosas e pessoais. O projeto apresentado em abril de 2009, de autoria do deputado Reginaldo Lopes, já foi aprovado na Câmara.

Segundo Arthur Serra Massuda, da ONG internacional Artigo 19 (referência ao 19º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que trata da liberdade de expressão e opinião), a aprovação do PL poderia tornar o Brasil uma nação mais aberta no direito ao acesso à informação. "O PL está de acordo com as melhores práticas e padrões internacionais relacionados ao tema”, defendeu. Hoje, segundo ele, a melhor lei de acesso à informação pública é a do México, considerada exemplar para os demais países do mundo.

Daniela Silva, da comunidade Transparência Hacker, ressaltou que o PL agregou sugestões da sociedade civil e sua aprovação poderá ser um passo importante para maior transparência das ações do governo. “Todas as alterações [feitas pela sociedade civil] foram incorporadas ao texto. O projeto de lei foi votado na Câmara com as alterações e a aprovação foi uma vitória muito grande”, afirmou no final do terceiro dia de debates da Campus Party.

As discussões sobre o uso da internet como instrumento de transparência das ações dos governos têm sido recorrentes nesta edição do evento. Na terça-feira (17), Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Tim Berners-Lee, criador da Word Wide Web, e a ex-candidata à Presidência da República, Marina Silva, apresentaram sugestões de como a rede global deveria ser usada para mostrar à sociedade como agem os governos e também as empresas privadas.

No Brasil, algumas medidas que dão acesso às ações do governo já estão disponíveis, como o Portal da Transparência (www.portaltransparencia.gov.br) e o Comitê de Organização de Informações da Presidência da República (i3gov.planejamento.gov.br/coi).

Edição: Graça Adjuto

fonte: EBC 

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Uso da internet no país - Campus Party

21:36
20/01/2011

Paulo Bernardo diz que governo vai massificar uso da internet até o fim da gestão Dilma

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (20) que o governo irá massificar o uso da internet no país até 2014. Para atingir o objetivo, Bernardo aposta no barateamento do Plano Nacional de Banda Larga, que está entrando em funcionamento no começo deste ano.

"A nossa ideia é massificar até o final do governo da presidenta Dilma o uso da internet”, disse, em debate na Campus Party, em São Paulo. “Até abril, fecharemos os acordos para baratear o preço da internet do plano. Uma das intenções é reduzir os impostos”.

Além de negociar com os estados a redução dos impostos do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o ministro ressaltou que trata com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para colocar na política industrial do país cortes de impostos sobre os computadores e tablets - dispositivo pessoal em formato de prancheta que pode ser usado para acesso à internet. “O governo está fazendo uma reavaliação do que tem em termos de política industrial, e inclusive com a questão tributária”.

De acordo com Bernardo, hoje o preço da conexão do Plano Nacional de Banda Larga está em R$ 35 com a aplicação do ICMS, e em pouco menos de R$ 30, nos estados que o isentarão do imposto. “Falei isso com vários secretários de Fazenda, alguns governadores disseram que topam negociar isso [reduzir o ICMS]”.

Hoje a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou a Telebras, vinculada ao Ministério das Comunicações, a operar a internet banda larga. Apesar de a licença permitir que a empresa forneça o acesso ao consumidor final, o ministro afirmou que a Telebras não deverá fazê-lo. “Essa não é a vocação da Telebras. Mas onde ninguém fizer [o acesso a banda larga], nós vamos fazer”.



Edição: Rivadavia Severo
fonte: Agencia Brasil EBC

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Camus Party 2011

http://www.campus-party.com.br/2011/index.html

O Creative Commons Brasil é um projeto sem fins lucrativos que disponibiliza licenças flexíveis para obras intelectuais.


Retrocesso ou Equívoco? Coletivo Digital fala sobre a licença do site do MinC.

20/01/2011
Do Coletivo Digital

O Ministério da Cultura (MinC) não usa mais uma licença Creative Commons em seu site.

Para o público em geral, talvez seja difícil de entender a nossa perplexidade com o fato. Não é difícil para todos os ativistas dos Pontos e Pontões de Cultura, da Cultura Digital, da CiberCultura, da Cultura Livre e não devia ser para o Ministério da Cultura. Nos últimos oito anos nos acostumamos em ter no Minc, um Ministério que contribuiu com ações culturais no Brasil todo, que esteve presente nos debates e colaborou com ações do ciberativismo, que apostou junto conosco na disseminação do uso do software livre, que se inscrevia nas fileiras da cultura livre.

Estamos apreensivos e na expectativa do debate que deveria ter precedido tal decisão do Ministério.

Paulo Lima, do Projeto Saúde e Alegria perguntou “será que o primeiro ato da Ministra da Cultura é desacreditar o Projeto Creative Commons no Brasil? É mesmo importante tirar a licença do site? E o meu, o seu, os milhares de projetos que se licenciaram como CC através das leis de incentivo e Fundo Nacional de Cultura? Não se consulta o Conselho de Cultura? Não faz diferença termos construído uma plataforma de Encontros e Conferências?"

E nos parece no mínimo estranho, que o Ministério da Cultura jogue fora o que representou a inovação pela qual o Minc havia passado nos últimos 8 anos, um símbolo mostrando que tudo o que se fazia de cultura no Brasil, com apoio do Ministério, tinha a marca do compartilhamento, da construção colaborativa, da parceria, da liberdade de fazer e distribuir. Era isso que significava para nós a frase “O conteúdo deste sítio é publicado sob uma licença Creative Commons”

Esperamos que a Ministra nos explique o que significa para ela a frase: “Licença de Uso: o conteúdo deste site, produzido pelo Ministério da Cultura, pode ser reproduzido, desde que citada a fonte” (Para saber mais, leia a matéria publicada no site da revista ARede ) e que tope abrir o debate fraterno sobre o que isso significa: equívoco ou retrocesso?
fonte: http://www.arede.inf.br/inclusao/component/content/article/106-acontece/3768-retrocesso-ou-equivoco-coletivo-digital-fala-sobre-a-licenca-do-site-do-minc
CC http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/

Aprendizados do Encontro de Saberes

foto:marina ofugi

Alunos da disciplina Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais apresentaram na manhã desta quarta-feira, 19 de janeiro, no Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (UnB), o que aprenderam com os mestres e mestras da Cultura Popular brasileira ao longo do segundo semestre de 2010 pelo projeto Encontro de Saberes. Américo Córdula, secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC) participou e interagiu com os estudantes durante o evento.

O objetivo desta iniciativa do MinC foi promover o diálogo entre os saberes acadêmicos e os saberes tradicionais, populares e indígenas, além de contribuir para o processo de reconhecimento de mestres de artes e ofícios como docentes no ensino superior.

Para a apresentação de hoje, – haverá outras turmas na sexta-feira (21) – os alunos representaram todos os mestres e mestras com que conviveram na disciplina. Mostraram o lhes foi ensinado como o cuidado com as plantas e a importância dos valores que as culturas populares trouxeram para suas vidas. Eles dançaram e serviram um delicioso chá aos presentes. Os alunos do projeto Encontro de Saberes estão fazendo suas apresentações finais. Eles tiveram liberdade para escolher o formato de suas apresentações, sendo assim, alguns estão realizando performance, outros fizeram um filme ou artigos.

“Obter um conhecimento desses dentro da universidade, no meio acadêmico, está sendo uma experiência maravilhosa. Vou levar comigo para sempre porque são saberes para a vida”, afirmou a estudante de Artes Cênicas da UnB, Camila Paula. Para a aluna, aprender a cuidar das plantas e de sua saúde por meio da natureza figura uma nova maneira de ver o universo. “Hoje olho para uma planta e vejo que ali tem vida e muito a oferecer.”

Sobre a convivência com os mestres e mestras da Cultura Popular do país, Camila garante que a humildade e o prazer em ensinar fez toda a diferença no compartilhamento de saberes: “Isso é maravilhoso porque a gente vive em um mundo onde algumas pessoas querem guardar o conhecimento para si, ou outros professores que humilham alunos por julgar saberem mais.”

A disciplina Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais fez parte da grade regular de graduação do segundo semestre de 2010 da UnB e esteve acessível a estudantes de todos os cursos. O Encontro de Saberes é realização da SID/MinC em parceria com a UnB e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, órgão do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
http://www.cultura.gov.br/site/2011/01/19/alunos-da-unb-mostram-aprendizados-do-encontro-de-saberes/

sundance

An Autoblogography about Love, Death and Technology
Tiffany Shlain 2011



Tropa de Elite 2


A tempestade e cinderela (curtas)

Sundance