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“Do rio que tudo arrasta se
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Na aula de hoje: Todo vice é um Kinder Ovo; vem com uma surpresa dentro.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Béla Tarr - The Tourin Horse - "A torinói ló"







http://www.arte.tv/fr/content/tv/02__Universes/U3__Cine__Cinema/04-Dossiers/2011.01.25__Berlinale_202011/01__filmdujour/16.02__The_20Turin_20Horse/16.02__The_20Turin_20Horse/3717746.html


Curso livre de Latim

Lendo as notícias tive um surto:

Numa página leio que ganhamos uma merecida medalha de ouro no esporte.

Na outra, o ouro público roubado à luz do dia virou caixinha pro maître do restaurante.

De onde concluo:
Absque argento omnia vana.



In Taberna Quando Sumus
In taberna quando sumus
non curamus quit sit humus
sed ad ludum properamus
cui semper insudamus
Quid agatur in taberna
ubi nummus est pincerna
hoc est opus ut queratur
si quid loquar, audiatur

Quidam ludunt, quidam bibunt
quidam indiscrete vivunt
Sed in ludo qui morantur
ex his quidam denudantur
quidam ibi vestiuntur
quidam saccis induuntur
Ibi nullus ti met mortem
sed pro Baccho mittunt sortem

Primo pro nummata vini
ex hac bibunt libertini
semel bibunt pro captivis
post hec bibunt pro vivis
quater pro Christianis cunctis
quinquies pro fidelibus defunctis
sexies pro sororibus vanis
septies pro militibus silvanis

Octies pro fratribus perversis
nonies pro monachis dispersis
decies pro navigantibus
undecies pro discordantibus
duodecies pro penitentibus
tredecies pro iter agentibus
Tam pro papa quam pro rege
bibunt omnes sine lege

Parum sexcente nummate
Durant, cum immoderate
bibunt omnes sine meta
Quamvis bibant mente leta
sic nos rodunt omnes gentes
et sic erimus egentes
Qui nos rodunt confundantur
et cum iustis non scribantur
Io io io io io io io io io!



Quando Estamos na Taberna
Quando estamos na taberna
Não pensamos na morte
Corremos a jogar
O que nos faz sempre suar
O que se passa na taberna
Onde o dinheiro é hospedeiro
Podeis querer saber
Escutai pois o que eu digo

Uns jogam, uns bebem
Uns vivem licenciosamente
Mas dos que jogam
Uns ficam em pêlo
Uns ganham aqui suas roupas
Uns se vestem com sacos
Aqui ninguém teme a morte
Mas todos jogam por Baco

Primeiro ao mercador de vinho
É que bebem os libertinos
Uma vez aos prisioneiros
Depois bebem três vezes aos vivos
Quatro a todos os cristão
Cinco aos fiéis defuntos
Seis às irmãs perdidas
Sete aos guaradas florestais

Oito aos irmãos desgarrados
Nove aos monges errantes
Dez aos navegantes
Onze aos brigões
Doze aos penitentes
Treze aos viajantes
Tanto ao Papa quanto ao rei
Bebem todos sem lei

Seiscentas moedas não são suficientes
Se todos bebem imoderadamente
Sem freio
Bebam quanto for, o espírito alegre

Todo mundo nos denigre
E assim ficamos desprovidos
Que sejam confundidos os que nos difamam
E sejam seus nomes riscados do livro dos justos

Io io io io io io io io io!