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Se compreender é impossível, conhecer é necessário.
Primo Levi

“Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem” B.Brecht

"Politicians should read science fiction, not westerns and detective stories." - Arthur C. Clarke

Time is so old and love so brief
Love is pure gold and time a thief (Billie Holiday)

Ai que preguica! (Macunaima)

No creo en la eternidad de las peleas
Y en las recetas de la felicidad (John Drexler, Mercedes Sosa)

Na aula de hoje: Todo vice é um Kinder Ovo; vem com uma surpresa dentro.



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dino de Laurentiis




Não sei mais de nada...é de manhã

Lei Azeredo



http://www.petitiononline.com/mod_perl/signed.cgi?veto2008

Luiz Carvalho – CUT Nacional

No início de outubro, em um Congresso Nacional esvaziado enquanto o Brasil discute as eleições, o Projeto de Lei (PL) 84/99 do senador Eduardo Azeredo do PSDB, foi aprovado em duas comissões na Câmara.

Também conhecido como “AI-5 digital”, uma referência ao Ato Institucional nº 5 que o regime militar baixou em 1968 para fechar o parlamento e acabar com a liberdade de expressão, o PL permite violar os direitos civis, transfere para a sociedade a responsabilidade sobre a segurança na internet que deveria ser das empresas e ataca a inclusão digital.

O projeto de Azeredo passa também a tratar como crime sujeito a prisão de até três anos a transferência ou fornecimento não autorizado de dado ou informação. Isso pode incluir desde baixar músicas até a mera citação de trechos de uma matéria em um blog.

Conheça os principais pontos do projeto do Azeredo.

1. Quebra de sigilo
Ironicamente, o PL do parlamentar ligado ao partido que se diz vítima de uma suposta quebra de sigilo nas eleições, determina que os dados dos internautas possam ser divulgados ao Ministério Público ou à polícia sem a necessidade de uma ordem judicial. Na prática, será possível quebrar o sigilo de qualquer pessoa sem autorização da Justiça, ao contrário do que diz a Constituição.

2. Internet para ricos
Azeredo quer ainda que os provedores de acesso à Internet e de conteúdo (serviços de e-mail , publicadores de blog e o Google) guardem o registro de toda a navegação de cada usuário por três anos, com a origem, a hora e a data da conexão.

Além de exemplo de violação à privacidade, o projeto deixa claro: para os tucanos, internet é para quem pode pagar, já que nas redes sem fio que algumas cidades já estão implementando para aumentar a inclusão digital, várias pessoas navegam com o mesmo número de IP (o endereço na internet).

3. Ajudinha aos banqueiros – Um dos argumentos do deputado ficha suja reeleito em 2010 – responde a ação penal por peculato e lavagem ou ocultação de bem –, é que o rastreamento das pessoas que utilizam a internet ajudará a acabar com as fraudes bancárias. Seria mais eficaz que os bancos fossem obrigados a adotar uma assinatura digital nas transações para todos os clientes. Mas, isso geraria mais custos aos bancos e o parlamentar não quer se indispor com eles.

O que acontece agora?
Atualmente, o “PL Azeredo” tramita na Câmara de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara e aguarda a posição do relator Júlio Semeghini, do PSDB-RJ.

A má notícia é que foi esse deputado que garantiu, em outubro de 2009, que o projeto aguardaria o desenrolar dos debates para seguir tramitando. Mas, Semeghini fez o contrário do prometido e tocou o projeto adiante.

Com a provável aprovação, a última alternativa para evitar que vire lei e acabe com a democracia digital no Brasil será o veto do próximo presidente.



"A Lei Azeredo não será aprovada, diz o deputado federal Júlio Semeghini (PSDB-SP), relator na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática do Projeto de Lei 89/2003“Não mereceria ser aprovado um projeto de lei desses. E não será. Não se preocupem”, afirmou o deputado durante a Campus Party 2010"
Leia aqui:
http://www.leieordem.com.br/lei-azeredo-o-ai5-digital-nao-passara-no-congresso-nacional.html

5ª Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas



Começou dia 9 mas ainda dá pra assistir

11/11 – QUINTA – FEIRA
12h – Trupe Olho da Rua (Santos – SP)
Espetáculo: Terra Papagalli
18h – Brava Companhia (São Paulo – SP)
Espetáculo: Este lado para cima – isto não é um espetáculo

12/11 – SEXTA - FEIRA
12h – Cia Forrobodó de Teatro e Cultura Popular (São José do Rio Preto – SP)
Espetáculo: O pavão misterioso
18h – In Bust - Teatro Com Bonecos (Belém – PA)
Espetáculo: Fio de pão – a lenda da Cobra Norato

ZONA SUL
13/11 - SÁBADO
12h – Mamulengo da Folia (São Paulo – SP)
Espetáculo: A festa da Rosinha Boca Mole
Local da Apresentção: Sacolão das Artes – Av. Cândido José Xavier, 577 – Pq. Santo Antônio
Apoio Local: Brava Companhia
Informações: (11) 5819-2564 e 5511-6561
16h – Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo (São Paulo – SP)
Espetáculo: O básico do circo
Apoio Local: Trupe Artemanha
Local da apresentação: Praça do Campo Limpo – Campo Limpo
Informações: (11) 5844-4116

ZONA LESTE
14/11 - DOMINGO
12h – Cortejo de Encerramento - O cortejo circulará por algumas ruas do bairro, retornando ao local de onde partiu.
Local de Saída: Centro Cultural Arte em Construção
Av. dos Metalúrgicos, 2100 – Cidade Tiradentes
13h – Grupo IFÁ-RHADHÁ de Art’Negra (MTP/PE)
Espetáculo: Mercadores de liberdade
14h – Grupo Arteiros (MTP/PE)
Espetáculo: A herança de nós todos
Local das apresentações: Praça 65 próximo ao Terminal Velho - Centro Cultural Arte em Construção.
Informações: (11) 2282-3801- 2285-5699
pombas.urbanas@terra.com.br

fonte: Rede Brasil Atual

Leitura nas prisões

Penitenciários recebem oficinas de leitura



Projeto “Leitura nas prisões” será lançado amanhã em Porto Velho, em parceria com o Ministério da Cultura



Vai ser lançado amanhã (11 de novembro), às 10h, em Porto Velho (RO), o projeto “Uma janela para o mundo – Leitura nas prisões”, uma parceria dos ministérios da Cultura, Educação, Justiça e Desenvolvimento Agrário e o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN). O Ministério da Cultura, através do Programa Mais Cultura, investiu R$ 160 mil no projeto com a doação de oito pontos de leitura. O projeto será implantado nas quatro penitenciárias federais: Porto Velho (RO), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR) -

Cada ponto de leitura doado pelo MinC é composto por um acervo de 650 obras – exemplares de literatura brasileira, estrangeira, infantil e juvenil, DVD’s, enciclopédias, entre outros – computador e impressora. Além do acervo do Ministério da Cultura, as penitenciárias receberam também obras do projeto Arca das Letras, do MDA.

Com o lançamento do projeto, escritores vinculados à Organização das Nações Unidas (Unesco) vão realizar oficinas de leitura para presos e servidores em todas as unidades, utilizando entre outros livros a coletânea “O pequeno livro das grandes emoções”, elaborada pela própria UNESCO especificamente para leitores adultos e jovens em formação. A equipe de tratamento penitenciário dará continuidade ao trabalho iniciado, tornando a atividade de capacitação permanente.

“O livro deve estar onde houver leitores. Por isso, um dos eixos de ação do Plano Nacional do Livro e da Leitura é a democratização do acesso com conquista de novos espaços de leitura. Assim, a penitenciária é mais um lugar de ação, como hospitais, asilos e pontos de ônibus”, diz Fabiano dos Santos Piúba, diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura. Além dos Pontos de Leitura nas penitenciárias, o MinC apoiou outras 514 iniciativas sociais, em edital nacional, e implantou 10 pontos de leitura em fábricas de Diadema (SP). Outros 25 pontos serão implantados em indústrias do ABC Paulista.

“Queremos tornar a leitura atrativa para os internos e seus familiares. Através do hábito de ler eles podem descobrir novos projetos de vida. Além disso, o projeto tem um núcleo de intersetorialidade de políticas públicas, relacionando-se, também, à integração e valorização dos servidores que atuam nas penitenciárias federais”, afirma, Rosangela Peixoto Santa Rita, a coordenadora-geral de Tratamento Penitenciário da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

fonte: MinC

Formigão - Ciro Monteiro



Pisei num despacho - Geraldo Pereira, Elpídio Viana