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Se compreender é impossível, conhecer é necessário.
Primo Levi

“Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem” B.Brecht

"Politicians should read science fiction, not westerns and detective stories." - Arthur C. Clarke

Time is so old and love so brief
Love is pure gold and time a thief (Billie Holiday)

Ai que preguica! (Macunaima)

No creo en la eternidad de las peleas
Y en las recetas de la felicidad (John Drexler, Mercedes Sosa)

Na aula de hoje: Todo vice é um Kinder Ovo; vem com uma surpresa dentro.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Chalita fala sobre a onda de boatos e mentiras contra o PT e Dilma

Rio Marcal (como era) Hungria


BUDAPESTE (AFP) - Todo o ecossistema do rio húngaro Marcal, diretamente afetado pelo vazamento de lama vermelha tóxica após um acidente industrial, foi devastado pela contaminação, anunciou o diretor regional da unidade de desastres, Tibor Dobson.
"Todo o ecossistema do rio Marcal foi destruído, porque o nível de alcalinidade muito elevado matou tudo", declarou Dobson à agência de notícias MTI.

"Todos os peixes morreram e a vegetação também não pode ser salva", completou.

O vazamento de lama tóxica provocado por um acidente industrial na Hungria atingiu nesta quinta-feira o Danúbio, ameaçando o ecossistema do rio, com uma taxa alcalina levemente superior à normal.

A análise da água na confluência do rio Raab com o Danúbio mostra uma taxa alcalina superior à normal, entre 8,96% e 9,07%, quando a normal é de 8%, segundo uma fonte dos Serviços Hídricos da Hungria.

O vazamento tóxico de lama vermelha, na segunda-feira, procedente de uma fábrica de alumínio de Ajka (160 km ao oeste de Budapeste) passou do Raab ao Danúbio pouco depois das 6H30 GMT (3H30 de Brasília), em Györ.


yahoo noticias

CORPO-IMAGEM DOS TERREIROS

Um diálogo entre pesquisadores de diversas áreas, representantes das comunidades religiosas, curadores e fotógrafos, o debate Corpo-imagem dos terreiros apresenta a fotografia no contexto dos rituais religiosos de matriz africana. Discute um repertório crítico e visual para pensar a formação dos terreiros, a experiência ritual e a produção de imagens.

Projeto contemplado pela seleção pública de debates presenciais do Programa Cultura e Pensamento 2009/2010. O objetivo é discutir a produção de imagens fotográficas, no contexto dos rituais religiosos de matriz africana e gerar um repertório capaz de pensar, criticamente, essa manifestação cultural brasileira. Tem curadoria da fotógrafa Denise Camargo com assistência de curadoria do fotógrafo Paulo Rossi. A produção-executiva é da Empresa Livre.

E é um dos desdobramentos do debate on-line Representações imagéticas das africanidades no Brasil, contemplado com o Programa Cultura e Pensamento 2007, disponível em www.studium.iar.unicamp.br/africanidades.

Informações, inscrições, depoimentos, entrevistas e transmissão ao vivo pela internet, no site: www.oju.net.br/corpoimagem.

PROGRAMAÇÃO

14/10 das 14h30 às 16h30 – Brasília (UnB Campus Universitário Darcy Ribeiro – ICC Norte, prédio Minhocão – auditório da Faculdade de Comunicação – sala 610/9 bloco A subsolo)

· Rafael Sanzio Araújo dos Anjos, professor da UnB (O terreiro e o território)

· Depoimento de Roberval Falojutogun Marinho, do llê Axé Opô Afonjá, professor da Universidade Católica de Brasília (Entender o cotidiano ritual é entender a vida).

· Duda Bentes, fotógrafo e professor da UnB (Documentação visual de terreiros do Distrito Federal)

· André Vilaron, fotógrafo (Axé e imagem: um olhar complexo)

· Paulo Rossi, fotógrafo (Corpos e flores para Iemanjá)

28/10 das 15h às 17h – São Paulo (Ação Educativa – Rua General Jardim, 660 – Vila Buarque)

· Reginaldo Prandi, professor da USP (O terreiro e as imagens contraditórias)

· Rina Nemenz, mãe-de-santo da Tenda de Umbanda do Caboclo Imaraji (Representação, subjetividade e experiência ritual)

· Diógenes Moura, curador de fotografia da Pinacoteca do Estado (Um obi para a cabeça do mundo: arte e religiosidade na Pinacoteca do Estado do São Paulo)

· Jorge Pupo, fotógrafo (Vodu-Santería: relações entre corpo e espiritualidade)

· Denise Camargo, fotógrafa (Um díptico no espaço ritual)

· Fernando Fogliano, artista do SCIArts e professor do Bacharelado em Fotografia Senac (Linguagem e experiência: da concretude à abstração)

11/11 das 14h30 às 16h30 – Rio de Janeiro (UFRJ – auditório Anexo do CFCH 3º andar– Av. Pasteur, 250 fundos – Praia Vermelha)

· Mohammed ElHajji, professor da UFRJ (Corpo e imagem da diáspora)

· Projeção de fotografias do fotógrafo Márcio Vasconcelos (Zeladores de voduns e outras entidades, do Benin ao Maranhão)

· Vantoen Pereira Júnior, fotógrafo (“Nego véio”, o resgate do Brasil negro)

· Mirian Fichtner, fotógrafa (Cavalo do santo: religiões afro-gaúchas)

18/11 das 18h30 às 20h30 – Salvador (UFBA/CEAO – Auditório Milton Santos, do Centro de Estudos Afro-Orientais – Praça Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho)

· Marco Aurélio Luz, Ilê Asipá e professor da UFBA (A dinâmica da civilização afro-brasileira)

· Adenor Gondim, fotógrafo (Eu fui escolhido: imagem, crença, sincretismo)

· Aristides Alves, fotógrafo (No terreiro de Mutá Lambô we Kaiango: uma experiência de fotografia e edição)

· Bauer Sá, fotógrafo (Retratos: identidade, corpo e presença)

· Marcelo Bernardo da Cunha, coordenador do Museu Afro, professor do CEAO/UFBA (Iconografias e identidades afro-brasileiras)

Evento gratuito.

Todos os debates serão transmitidos ao vivo no site www.oju.net.br/corpoimagem.

Haverá certificado de participação, inclusive para os participantes on-line.

SOBRE O CULTURA E PENSAMENTO

Cultura e Pensamento é um programa nacional de estímulo à reflexão e à crítica cultural, que seleciona e apóia projetos de debates presenciais e publicações.

Coordenado pela Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, seu objetivo é dar suporte a iniciativas que proponham questões e alternativas para as dinâmicas culturais do país. Os editais Cultura e Pensamento têm patrocínio da Petrobras, com realização da Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão – FAPEX e da Associação dos Amigos da Casa de Rui Barbosa.

O conteúdo dos debates e das publicações produzidos por meio do Programa encontra-se disponível no portal www.culturaepensamento.net.br
Produção
DENISE CAMARGO
www.oju.net.br /corpoimagem oju.cultural@gmail.com

'Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente'

O 'ILUMINISMO' DEMOTUCANO:
DEPOIS DO ABORTO, A CAÇA ÀS 'BRUXAS'

ESTADÃO DEMITE MARIA RITA KHEL

"Fui demitida pelo jornal o Estado de S. Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião (...) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém porque a opinião da pessoa é diferente da sua?"[entrevista ao portal Terra]

Artigo que motivou a demissão criticava a desqualificação dos votos dos pobres pelos ricos

Trechos do artigo de Maria Rita Khel, 'Dois Pesos"

'Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente'

"O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola".

Carta Maior

Trechos de artigo da psicanalista Maria Rita Kehl: Terra

Comissão de Justiça e Paz condena grupos que, em nome da fé cristã e da CNBB, induzem fiéis contra Dilma

Brasília Confidencial

07/10/2010

A Comissão Brasileira Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou ontem uma nota pública em que condena o uso da fé cristã no processo eleitoral. A publicação do documento sucede a ampla divulgação de acusações contra a candidata Dilma Rousseff (PT).

“Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente”, afirma a nota em que é criticada também uma manifestação da Regional Sul 1 da CNBB, que não recomendou o voto em Dilma. O comando nacional da CNBB condenou o texto da regional e ressaltou que ele não representa o pensamento da entidade.

“Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência da Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias”, denuncia a Comissão Brasileira de Justiça e Paz.

É o seguinte, na íntegra, o pronunciamento da CBJP:

Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz

O MOMENTO POLÍTICO E A RELIGIÃO

“Amor e Verdade se encontrarão. Justiça e Paz se abraçarão” (Salmo 85

“A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) está preocupada com o momento político na sua relação com a religião. Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente. Desconsideram a manifestação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 16 de setembro, “Na proximidade das eleições”, quando reiterou a posição da 48ª Assembléia Geral da entidade, realizada neste ano em Brasília. Esses grupos continuaram, inclusive, usando o nome da CNBB, induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem que ela tivesse imposto veto a candidatos nestas eleições.

Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias.

Constrangem nossa consciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial.

Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.

Nesse sentido, a CBJP, em parceria com outras entidades, realizou debate, transmitido por emissoras de inspiração cristã, entre as candidaturas à Presidência da Republica no intento de refletir os desafios postos ao Brasil na perspectiva de favorecer o voto consciente e livre. Igualmente, co-patrocinou um subsídio para formação da cidadania, sob o título: “Eleições 2010: chão e horizonte”.

A Comissão Brasileira Justiça e Paz, nesse tempo de inquietudes, reafirma os valores e princípios que norteiam seus passos e a herança de pessoas como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes, Margarida Alves, Madre Cristina, Tristão de Athayde, Ir. Dorothy, entre tantos outros. Estes, motivados pela fé, defenderam a liberdade, quando vigorava o arbítrio; a defesa e o anúncio da liberdade de expressão, em tempos de censura; a anistia, ampla, geral e irrestrita, quando havia exílios; a defesa da dignidade da pessoa humana, quando se trucidavam e aviltavam pessoas.

Compartilhamos a alegria da luz, em meio a sombras, com os frutos da Lei da Ficha Limpa como aprimoramento da democracia. Esta Lei de Iniciativa Popular uniu a sociedade e sintonizou toda a igreja com os reclamos de uma política a serviço do bem comum e o zelo pela justiça e paz.

Brasília, 06 de Outubro de 2010.
Comissão Brasileira Justiça e Paz,

Organismo da CNBB”