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Se compreender é impossível, conhecer é necessário.
Primo Levi

“Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem” B.Brecht

"Politicians should read science fiction, not westerns and detective stories." - Arthur C. Clarke

Time is so old and love so brief
Love is pure gold and time a thief (Billie Holiday)

Ai que preguica! (Macunaima)

No creo en la eternidad de las peleas
Y en las recetas de la felicidad (John Drexler, Mercedes Sosa)

Na aula de hoje: Todo vice é um Kinder Ovo; vem com uma surpresa dentro.



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Suicidio assistido

Esta semana Lucio Magri, fundador do Il Manifesto foi, como diz a matéria Lucy in the Sky, pro céu, ou pra terra. Não estava bem por vários motivos, então foi para a Suíça, de onde não voltou mais.



Na revista L´Ateo, publicada pela Unione degli Atei e degli Agnostici Razionalisti, n.2/2011 (74), uma matéria de Carlo Tamagnone faz referência ao suicídio de Mario Monicelli, expressando-se mui dignamente com o seguinte parágrafo:

" Secondo me il grande creativo si è tolto la vita perchè non era più in grado di creare, perchè la sua dignitá e il suo modo di concepirsi erano irrimediabilmente compromessi. Il suo gesto è stato quindi um atto di dignità che egli aveva espresso vivendo e lavorando l´ha cercata morrendo al suo modo."



Se quem vive a vida é uma unidade biológica única e se na vida está implícita a morte, é lógico que se dê a liberdade de tal decisão: viver ou não. Morrer ou não. Sem hipocrisia, sem "valores morais, éticos e religiosos".

Dormimos e acordamos na solidão, independentemente de termos alguém ao nosso lado.