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Se compreender é impossível, conhecer é necessário.
Primo Levi

“Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem” B.Brecht

"Politicians should read science fiction, not westerns and detective stories." - Arthur C. Clarke

Time is so old and love so brief
Love is pure gold and time a thief (Billie Holiday)

Ai que preguica! (Macunaima)

No creo en la eternidad de las peleas
Y en las recetas de la felicidad (John Drexler, Mercedes Sosa)

Na aula de hoje: Todo vice é um Kinder Ovo; vem com uma surpresa dentro.



sábado, 25 de dezembro de 2010

Paleofuturo - futuro



http://www.paleofuture.com/

Estou tentando lembrar quando o futuro, aquele de Arthur Clarke, Asimov e outros escritores de ficção científica, entrou na minha vida. Criança, nas férias, deitava na grama a olhar estrelas. Cadentes, meteoros como o que caiu em São Simão, ou "ver " os astronautas na lua, acho que em 69. Com 12 anos comprei um disco voador que zunia e quando encontrava obstáculos dava um jeito de se desvencilhar e seguir abduzindo minha atenção no quarto escuro, iluminado pelas luzes do OVNI de lata made in USA.

Depois nos anos 80 o meu walkman da Sony, igual ao aparelho descrito por John Brunner em StarDrops. Que medo de desaparecer caso "entendesse" além do som ouvido, como no conto.

Com o tempo o futuro de Sir Arthur Clarke foi se tornando realidade comprável como a antena parabólica. Aplicáveis como as tornozeleiras GPS.( 3001 Odisséia Final de 79). Da caneta BIC pro Ipod um pulo, desculpe, um salto quântico.

Tem dois filmes bacanas que falam sobre a tecnologia entrando em culturas tradicionais. Um é A Copa que conta como monges tibetanos refugiados num mosteiro indiano dão um jeito de assistir à copa de 1998.


a camiseta com o nome de Ronaldo, sob o manto do monje.


chegada da antena parabólica e do aparelho de TV alugados, no mosteiro.

Outro é Os camelos também choram, sobre uma família no deserto de Gobi, que cria camelos e cabras. Numa emergência dois filhos são enviados à uma cidade, atrás de um xamã para desencantar uma camela que rejeita seu filhote. Na cidade o caçula conhece a TV.


jantar em família


Xamã


Tcharãn!!!!!

E nesse futuro que já é passado, pude ouvir o programa de rádio de meu amigo Shawn Klein, sobre as músicas de natais na América Latina, pela estação The Global Voice, cuja equipe, de jornalistas e djs, é composta por deficientes visuais do mundo todo. Bacana! Tem a web, tem skype, tem camera de vídeo (não uso), mas quero outro salto quântico. Aquele treco usado pelo Capitão Kyrk, Spok e "Magrão" que te transporta pra coordenada que você quiser. Se for na casa de alguém é bom marcar antes.



Mesmo assim não pode faltar, junto com os ets, na bolsa pinça de sobrancelha e grampo de cabelo. Tira "ferpa" do pé e ajuda a puxar elástico que arrebenta, rs.

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